O câncer de mama é uma doença que já provocou cerca de 7 milhões de morte no mundo, sendo cerca de 10 mil por ano apenas no Brasil, além disso, 25 milhões de mulheres no mundo inteiro receberão o diagnóstico de câncer de mama nos próximos 25 anos. Em virtude disso, o mês de outubro deste ano, foi designado mundialmente para lutar contra essa terrível doença.
Em todo o mundo diversas atividades irão ocorrer para conscientizar as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce e o tratamento da doença.
O alerta é importante, pois de acordo com a American Cancer Society em torno de 1,3 milhões de mulheres são diagnosticadas com câncer de mama anualmente, sendo que 465 mil morrem por causa dela. Segundo ainda Dr. Maira Caleffi presidente da FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio a Saúde da Mama), os números de mulheres diagnosticadas irá triplicar em 2030, principalmente aquelas de países subdesenvolvidos.
No Brasil, segundo pesquisa Datafolha de abril de 2009 em parceria com a FEMAMA os resultados não foram nada positivos; uma vez que apenas 17% das entrevistadas procuraram algum especialista devido a suspeita da doença e que 6% citaram a ultra-sonografia e toque do médico como exame. Tudo isso é fruto da falta de informação e pelas mulheres acharem que nunca correrão riscos. Outras causas vêm da pouca iniciativa de profissionais de saúde em favorecer a decisão das pacientes quanto à mamografia ou da ausência de recursos públicos. Mais de 31% das mulheres nunca fez a mamografia, especialmente as que dependem do sistema público de saúde, afirma a Dr. Maira Caleffi.
A fragilidade presente no sistema público de saúde fica evidente em uma pesquisa realizada pela BBECAM (Grupo Brasileiro de Estudos do Câncer de Mama), onde a diferença entre o diagnóstico feito em hospitais públicos e privados é grande; 36% das mulheres atendidas nas unidades públicas, ao serem diagnosticadas, apresentam tumor em estágio avançando, contra apenas 16% das particulares.
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